As surpreendentes mulheres de Arminda Lopes brotam da terra e são terra.
São pura dor, por isso, eventualmente, abraçam umas às outras para se consolar.
Também abraçam o vento para que alivie o fogo que as devasta.
Curvam-se como se partejassem a si mesmas e à
humanidade inteira que nasce desse espanto pela existência
lançada do escuro do ventre para o escuro da terra que lhe dá textura, destino e cor.
Curvam-se como se partejassem a si mesmas e à
humanidade inteira que nasce desse espanto pela existência
lançada do escuro do ventre para o escuro da terra que lhe dá textura, destino e cor.
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