Posto aqui o poema especial que recebi do amigo Paulo Amaral
sobre minha exposição "Estados da Alma"
sobre minha exposição "Estados da Alma"
Exposição Estados da Alma no Museu Júlio de Castilhos
Catedral
Para Arminda Lopes
Na catedral das dores,
Impera o silêncio dos corpos
Eles contêm, cada um à sua maneira,
O drama de quem ali ousa
Impossível fugir daquela nave espessa, opressora de consciência
Escapar à cobertura que desaba todos os dramas
Sem que em mim reverbere o eco das mazelas humanas
Desumanas
A fome,
O desprezo,
A morte.
Esta, a mais serena das sensações naquele templo
Escuro
Pois há de por fim em todas as outras,
Pecados leves
Confissões tardias e inescapáveis de meus assombros,
De minhas omissões,
De meus atos,
De todos os meus pensamentos
A contrição que agora revolve dentro
O sumo da indiferença,
Sempre
Seu nome é dor.
Ela jaz no frio chão da igreja
O seu lugar de nascença
Rasteiro
A escória da humanidade toda
Paulo Amaral
Outubro de MMIX
Olá, Arminda! Tudo bom? Eu estou tentando há horas te enviar um scrap via orkut, mas como não consigo (ele marca como spam) vou comentar por aqui mesmo.
ResponderExcluirSou muito fã do teu trabalho desde 2007, quando o conheci no Margs.
Tive o prazer de visitar essa exposição quando fui pra Porto Alegre agora em novembro. E digo que foi algo que mexeu muito comigo! Muito bem bolada, principalmente a iluminação, a música... Adorei tudo mesmo!
Vou te favoritar por aqui! Aliás, estava já bolando escrever a respeito do teu trabalho no meu blog. Já que alguns colegas meus infelizmente não visitaram essa exposição do Júlio de Castilhos.
Beijinhos e estou te seguindo!