Escultora Arminda Lopes
Bem-Vindos ao meu espaço de expressão!
Arte, palavras, pensamentos e emoções.
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Depois das festas e da fúria dos deuses
Hoje regressei à POA depois de alguns belos dias em Atlântida.
Faz uns par de anos que optamos por fazer a passagem de ano na nossa casa de praia com as portas abertas aos amigos. A festa é simples, pois os amigos combinam cada um leva algum quitute, alguma bebida e muito bom humor. Eu me encarrego da lentilha, que por supertição gosto de fazer.
Rimo-nos até às cinco da manhã. Ceiamos, bebemos muito, assistimos aos fogos de artifício que os vizinhos lançavam na competição anual e fomos dormir embalados pelos sons de algumas festas ainda em franco andamento.
Acordamos com a notícia da tragédia em Angra e com uma retrospectiva das muitas outras tragédias que aconteceram no período das passagens de ano.
Para completar, em vários cantos de nosso país, águas furiosas invadem, destroem, matam, deixam em desabrigo milhares de pessoas. Liga-se a TV e só escuta-se tragédias.
O nosso rico país, que achávamos privilegiado por estar como que resguardado da fúria da natureza, agora parece ter sido focado. Não chega a miséria da grande maioria do nosso povo agora somos alvo da fúria dos céus.
Penso que brincaram demais com a paciência dos deuses. É muita falta de vergonha, é muita falta de ética , de valores, de lealdade ...é muita inconsequência.
Não existe consciência política e muito menos social e ecológica. O individualismo tornou-se " modus viventis " e consequentemente veio o descaso com o outro. Valores reais são postos à prova . A desconfiança, o oportunismo, as "meias "verdades, a falta do " fio de bigode.... AH ! a falta do " fio de bigode ".
Senhoras e senhores é mesmo uma vergonha!
Até a natureza se revolta. Tenho certeza. Ou a sociedade toma consciência de seu papel nesta passagem por estas paragens, ou seremos engolidos pela" justiça " feita pelas mãos da natureza.
Faz uns par de anos que optamos por fazer a passagem de ano na nossa casa de praia com as portas abertas aos amigos. A festa é simples, pois os amigos combinam cada um leva algum quitute, alguma bebida e muito bom humor. Eu me encarrego da lentilha, que por supertição gosto de fazer.
Rimo-nos até às cinco da manhã. Ceiamos, bebemos muito, assistimos aos fogos de artifício que os vizinhos lançavam na competição anual e fomos dormir embalados pelos sons de algumas festas ainda em franco andamento.
Acordamos com a notícia da tragédia em Angra e com uma retrospectiva das muitas outras tragédias que aconteceram no período das passagens de ano.
Para completar, em vários cantos de nosso país, águas furiosas invadem, destroem, matam, deixam em desabrigo milhares de pessoas. Liga-se a TV e só escuta-se tragédias.
O nosso rico país, que achávamos privilegiado por estar como que resguardado da fúria da natureza, agora parece ter sido focado. Não chega a miséria da grande maioria do nosso povo agora somos alvo da fúria dos céus.
Penso que brincaram demais com a paciência dos deuses. É muita falta de vergonha, é muita falta de ética , de valores, de lealdade ...é muita inconsequência.
Não existe consciência política e muito menos social e ecológica. O individualismo tornou-se " modus viventis " e consequentemente veio o descaso com o outro. Valores reais são postos à prova . A desconfiança, o oportunismo, as "meias "verdades, a falta do " fio de bigode.... AH ! a falta do " fio de bigode ".
Senhoras e senhores é mesmo uma vergonha!
Até a natureza se revolta. Tenho certeza. Ou a sociedade toma consciência de seu papel nesta passagem por estas paragens, ou seremos engolidos pela" justiça " feita pelas mãos da natureza.
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